quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Grande Paixão

Eu sou um apreciador de música de qualidade. Deus colocou os ouvidos muito próximos do cérebro e por isso acredito que é insalubre ouvir algo que não seja artisticamente bem feito.

Algumas canções são desconcertantes. Invadem a alma e a povoam de sonhos e saudades sem fim. Músicas que eu ouvia quando criança, como as trilhas sonoras internacionais de novelas ou as executadas nas propagandas da Hollywood, são as que mais trazem boas lembranças e me enchem de alegria. As músicas dos Beatles fortalecem-me no caminho da arte e da inovação.

Lembro-me que praticamente todos os sábados pela manhã meu pai e eu investíamos tempo para lavar o carro. Enquanto a tarefa era executada, deixamos o rádio sintonizado nas FM’s, saboreando cada faixa a cada minuto. Talvez seja por isso que a música pop dos anos 80 me seja tão familiar e saudosista. Artistas como Tears for Fears, A-ha ou Alan Parsons Project foram responsáveis por um percentual de minhas inclinações sonoras.

Existem canções que me roubam a fala, que trazem muito mais que boas lembranças. São músicas que me aproximam mais daquilo que realmente tenho grande paixão em fazer. Trata-se de canções que habitam meu coração e que praticamente já se tornaram parte do que sou. Músicas como My Sweet Lord do George Harrison, God Only Knows do Brian Wilson ou Dear Prudence dos Beatles são exemplos do que estou falando.

A música é um agente de transformação. Meu humor muda simplesmente com algumas melodias contagiantes. Como permanecer triste ao ouvir September do Earth Wind and Fire? Como não sentir a tristeza em Trocando em Miúdos de Chico Buarque? Como não sentir falta das canções de John Lennon?
Quem me dera poder apenas fazer música na vida!

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